quarta-feira, 29 de junho de 2011

Por que somos tão ruins em Matemática?


A aversão é tanta que o senso comum aponta: o brasileiro já nasce sem vocação para aprender matemática. O estudo na área começa com professores sem formação específica, que em geral não gostam da disciplina, e acaba com docentes que têm conteúdo para transmitir, mas não didática. No fim do ensino médio, exames confirmam o despreparo.

O resultado do Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (Saresp), divulgado no mês passado, mostrou que 57% dos alunos terminam o ensino médio com rendimento insatisfatório em matemática.

Os números do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA), que avaliou o desempenho em matemática de jovens na faixa de 15 anos, colocaram o Brasil na 57.ª posição em um ranking de 65 países. No topo da lista estão China, Cingapura e Hong Kong.

Se a meta é fazer com que a produção de ciência e tecnologia acompanhe o crescimento econômico do Brasil, essa intolerância à matemática precisa ser combatida com urgência, dizem os especialistas.

E a mudança precisa começar na sala aula. Mas não naquela que as crianças frequentam. A reforma deve ocorrer, primeiramente, nas classes das universidades que formam os futuros professores do País.

Veja também:

link'Softwares facilitam aprendizagem do aluno', diz professor da USP

O desafio começa na formação dos docentes que dão aulas para o ensino fundamental 1. No Brasil, os professores do 1.º ao 5.º ano são polivalentes, isto é, responsáveis pelo conteúdo de todas as disciplinas e, por isso, não têm uma formação específica. Entre eles, poucos estudaram exatas. "Além de ter de dar conta de todas as matérias, muitos trazem a tradição brasileira de não gostar de matemática", diz Priscila Monteiro, consultora pedagógica para a área de matemática da Fundação Victor Civita.

Para esses, segundo a especialista, falta conhecimento. "Ele sabe ensinar, mas, como não domina o conteúdo, acaba preso às regras. Logo, a criança aprende de forma arbitrária, sem lógica." Priscila conta que, numa análise de cadernos de estudantes, constatou que, nas questões de matemática, sempre havia a resposta, nunca o processo de resolução. "Desse jeito, o aluno não constrói uma postura investigativa."

Problema oposto ocorre com os docentes do ciclo 2 do ensino fundamental, que dão aula para estudantes do 6.º ao 9.º ano. "Nesse caso, o professor de matemática é formado na área, tem conteúdo, mas lhe falta didática. Daí, ele se foca naqueles alunos que acompanham a aula e os outros continuam parados, aumenta o vale entre eles," diz Priscila.

Mudanças. Para tratar de propostas e materiais para o ensino de matemática, o Instituto Alfa e Beto (IAB) promove, em agosto, um seminário internacional sobre o tema, voltado a professores e coordenadores pedagógicos. "Vamos discutir a forma de ensino: o material pedagógico que usamos é adequado? Qual o tempo de aula ideal? A fração tem que ser ensinada em forma de pizza? Decora ou não tabuada?", elenca João Batista Araujo e Oliveira, presidente do IAB.

Um dos palestrantes é Daniel Willingham, professor de Psicologia Cognitiva da Universidade de Virgínia. "Estou certo de que todos são aptos a aprender matemática. Mas também estou certo de que é uma disciplina mais abstrata e, por isso, mais difícil de ensinar do que as outras."

Para outro convidado do evento, Hung-Hsi Wu, da Universidade da Califórnia, a dificuldade existe porque o aprendizado não é "natural". "A criança aprende a falar sem esforço especial, mas matemática é uma arte difícil. Se não for ensinada por quem sabe, se torna assustadora. Mas, se for uma descoberta bem guiada, pode ser surpreendente."

Efeito cascata. Formar alunos com gosto pela matemática pode ajudar a resolver até mesmo a carência de professores da disciplina. Nos vestibulares da USP e da Unesp, por exemplo, a concorrência para licenciatura na área é de cerca de dois candidatos por vaga.

No País há 59 mil professores formados em Matemática para 211 mil com formação em Letras. Somado a isso, muitos dos formados passam longe da escola. A baixa remuneração paga aos professores não atrai esses profissionais e muitos optam, por exemplo, pelo trabalho na rede bancária.

Comparação

4 em cada 10 jovens brasileiros de 15 anos não sabem fazer uma operação de multiplicação, habilidade ensinada até o 5º ano do ensino fundamental

30 mil engenheiros se formam ao ano no Brasil. O número representa 23 engenheiros para cada 10 mil habitantes. Em Israel, o índice chega a 140. No Japão, são 75

Ocimara Balmant, Especial para o Estado - O Estado de S.Paulo

Fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110606/not_imp728446,0.php às 10:45 de 29/06/2011

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

A Tecnologia na Educação

Vìdeo Aulas

Matrizes: Definição








Matrizes: Multiplicação de Matrizes







Atividades

Atividades Interativas

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Ambiente Virtual para Atividades de Matrizes


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Humor Matemático


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Piadas de Matemático



Ressuscitando o tópico...

Como se faz para desmaiar um vetor?

- Apaga as setinhas que ele perde o sentido.


Um agrônomo, um engenheiro e um matemático.

Um agrônomo, um engenheiro e um matemático sobrevoam um campo onde se encontram algumas ovelhas.
O agrônomo:
- Vejam , todas as ovelhas desse país são pretas!
O Engenheiro:
- Não podemos afirmar isso. Podemos dizer que as ovelhas desse campo são todas pretas!
O matemático:
- O máximo que pode-se afirmar é que essas ovelhas, no nosso campo de visão, têm o lado direito do corpo negro!!!

Livro de matemática

Por que o livro de matemática se suicidou??

Resp: Porque estava cheio de problemas.

O que o zero...

O q um zero falou pro outro zero?

RESP: Não somos nada!!

Um matemático

Por que um matemático viaja sempre com uma meia preta e outra marrom?

Porque a chance de uma avião cair com um matemático usando meias de cores diferentes é muito pequena.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Para pensar

Os caçadores de patos

Dois pais e dois filhos saíram para caçar patos. Cada um deles acertou em um pato e nenhum atirou no mesmo. Entretanto somente três patos foram abatidos.

Como isso foi possível?


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Se:
1 = 5
2 = 25
3 = 125
4 = 625
5 = ?

Pense bem…






A resposta está mais abaixo..























Então, ainda não?











E agora?







A resposta é…















3125 ?… errou!!!!

A resposta é .. 1 (UM)

Lembra-se da 1ª linha ???

Matemática do Amor

A Matemática em Poemas


Para que didivir sem raciocinar

Na vida é sempre bom Multiplicar

E por A mais B

Eu quero demonstrar

Que gosto imensamente de você

Por uma fração infinitesimal,
Você criou um caso de cálculo integral
E para resolver este problema
Eu tenho um teorema banal

Quando dois meios se encontram desaparece a fração
E se achamos a unidade
Está resolvida a questão

Prá finalizar, vamos recordar
Que menos por menos dá mais amor
Se vão as paralelas
Ao infinito se encontrar
Por que demoram tanto os corações a se integrar?
Se infinitamente, incomensuravelmente,
Eu estou perdidamente apaixonado por você.

Antônio Carlos Jobim


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